Carnavais
Confira nossa linha do tempo dos Carnavais do Ilú Obá De Min ao longo de 20 anos.
Irúgbìn: Família Franco - Marielle
No Carnaval de 2024, o bloco Ilú Obá De Min levou para as ruas do centro de São Paulo o enredo Irúgbìn - Família Franco - Marielle, para reverenciar a memória de Marielle Franco e celebrar o legado de sua família: a mãe, Dona Marinete Francisco, o pai, Sr. Antônio da Silva Neto, a irmã, Anielle Franco, e a filha Luyara Franco. Trazida do iorubá, a palavra irúgbìn significa semente e representa justamente as ideias que Marielle plantou e que sua família continua a regar, além de ser símbolo da origem da vida.
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Akíkanjú: Pensamento e Bravura de Sueli Carneiro
Depois de dois anos longe das ruas por conta da pandemia de covid-19, o Ilú Obá De Min abriu o carnaval de rua de São Paulo com 'Akíkanjú: Pensamento e Bravura de Sueli Carneiro'. Nossa femenageada, Sueli Carneiro, é preta mulher, gigante, ativista, filósofa, escritora, uma das fundadoras de Gelédes Instituto da Mulher Negra e referência de ação política e luta do movimento social negro, e por sua vez, para todas nós. Akíkanjú, do yorubá, significa a bravura, a coragem.
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Pequenas Grandes Áfricas
Ainda em meio à pandemia da covid-19, o Ilú Obá De Min trouxe para as redes sociais a hashtag #ESUASENCRUZILHADAS com ações para preencher o vazio com vozes, danças, cantos e afeto. Trouxemos o senhor do movimento: Esù Enugbárijo, o senhor da boca coletiva. A boca que tudo come e o corpo que tudo dá. Que versa sobre as transformações radicais e sobre a necessidade de reinvenção da vida.
Lia de Itamaracá: Cirandar entre a Areia e o Mar
Mais de 430 mulheres entoaram tambores, vozes, corpos, agogôs e cabaças do para saudar Lia de Itamaracá. Rainha da Ciramda, Lia é mulher peixe que com sua Ciranda desagua força e ancestralidade na beira do mar. É patrimônio vivo da cultura pernambucana e brasileira. Lia nos encanta com os verdadeiros traços ancestrais de Yemanjá. Ela nos inspira, porque, para nós, a ciranda representa a força ancestral, um canto-dança circular de liberdade que faz uma conexão imediata com a história e memória das nossas raízes africanas.
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A palavra alakan, do iorubá, significa alianças. E com o desejo de falar da militância das mulheres negras unidas que o Ilú Obá De Min tomou as ruas do centro histórico da cidade de São Paulo. Um dos momentos simbólicos do cortejo ocorreu na chegada às escadarias do Teatro Municipal. 40 anos antes, o MNU realizava na mesma escadaria um manifesto contra o regime militar e o racismo. Em 2019, Conceição Evaristo e outros representantes dos movimentos negros leram a carta/manifesto contra o racismo estrutural, a violência policial, a perseguição à população LGBTQIA+ e em defesa da mulher negra.
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Negras Vozes: Tempos de Alakan
Foto: Reprodução/ Instagram Lia de Itamaracá
Foto: Beto Assem
2018
Akotirenes: o Ybi das Mulheres Quilombolas
No carnaval de 2018, femenageamos as mulheres quilombolas. Nossas ancestrais Dandara dos Palmares, Mariana Crioula, Tereza de Benguela, Teresa do Quariterê, Aqualtune, Zeferina, Luiza Mahin, Maria Aranha, Zacimba Gaba, tantas outros e suas descendentes, que seguem esses passos que vêm de longe. Um dia antes do cortejo do Ilú Obá, 08/02, saiu a decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade do Decreto 4.887/2003, que regulamenta os territórios quilombolas tradicionais no país.
Celebramos a vitória esmagadora do povo quilombola no STF!
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Foto: Beto Assem
2017
Alaafin de Oyó - 12 anos de Ilú Obá De Min
Foi ano de celebrar os 12 anos existência do Ilú Obá De Min. 12 é também o número de Xangô, nosso patrono. Levamos para as ruas uma retrospectiva de todas as femenageadas de nossa trajetória, como Carolina Maria de Jesus (1914-1977), Raquel Trindade Nega Duda, Leci Brandão e Elza Soares.
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2016
Elza Soares: Pérola Negra
A voz do milênio! A grande rainha do samba Elza Soares foi o tema do carnaval de 2016. Mulher negra que, com uma história de batalhas, alegrias, tristezas, renascimentos e superações, traz sua vida como inspiração, não apenas para mulheres, mas para a música e toda sociedade brasileira. Com sua voz cortante, Elza foi vulcão: voou, amou, denunciou e vai até o fim do mundo. Elza é símbolo de uma identidade, que representa muitas forças.
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Foto: Vanderlei Yui
2015
Carolina Maria de Jesus
No ano em que completaria 100 anos, Carolina Maria de Jesus teve sua história contada pelos tambores do Ilú Obá De Min. Celebramos nossos 10 anos de existência cantando a história de luta heroica de Carolina, fazendo ecoar suas memórias e seu poder literário com as batidas dos tambores. Carolina Maria de Jesus nasceu em 1914 em Sacramento, interior do Estado de Minas Gerais, nos primeiros tempos sob um novo regime, a República, como também o do pós-abolição.
Foto: Lineu Ko
2014
Nega Duda e o samba de Roda do Recôncavo Baiano
Nossa griô e cuidadora espiritual, Nega Duda, teve um carnaval dedicado à sua trajetória e sua relevância para o samba de roda. De São Francisco do Conde (BA), Nega Duda está na história do Ilú Obá De Min desde antes de sua fundação.
Foto: Reprodução
2013
As Yabás Deusas do Axé
2012
Os 12 Reis Obás
Em 2012, levamos para as ruas da cidade o legado e a bravura de Xangô e de seus doze ministros, como ensina a compositora Cris Blue. Xangô lidera com amor, acolhimento, força e justiça. As composições elaboradas neste carnaval descrevem a potência de um líder rei que da pedreira acolhe e pune aqueles que corroboram para as injustiças.
Foto: Jennifer Glass/ Fora do Eixo
Foto: Marcel Maia - CC BY-NC-SA 4.0 Deed
2011
Candaces, Rainhas Mães
Carnaval da já clássica composição "Mulheres Negras", de Célia Santos e Estela Carvalho, Candaces – Rainhas Mães levou a história do continente africano, que é também a história de Candaces às ruas de São Paulo . Makeda, Yaa Nana Asantewaa, Amaniremas e a nossa já femenajeada no primeiro carnaval do Ilú, Nzinga, são algumas delas.
Logo: Laís Oliveira
Logo: Laís Oliveira
Logo: Laís Oliveira
2010
O Atlântico Negro
Corpos, vozes, tambores ocuparam o espaço público da capital paulista para manifestar a riqueza construída no Brasil por mãos negras: pessoas africanas e seus descendentes. A travessia foi dura e cruel. Nossos e nossas ancestrais sequestrados de suas terras embarcaram em uma jornada rumo ao desconhecido. A diáspora negra tinha, então, seu início. Quando aqui chegaram precisaram sobreviver, recriar estratégias de sobrevivência frente à violência, ao descaso, a desumanização, ao abandono.
2009
Raquel Trindade, a Kambinda
Em breve, mais informações.
2008
Do Orun ao Aiyê
Em 2008, tomamos as ruas do centro de São Paulo pedindo sabedoria para o Orí caminhar no Aiyê, transcendendo com a força do amor. Os tambores ecoaram invocando a ancestralidade com o desejo de voarmos do Aiyê ao Orun. E cantamos histórias vindas do Orun para o Aiyê
2007
Panteão dos Orixás
No carnaval de 2007, entoamos o Panteão dos Orixás, reunidos pelo axé e com a permissão de Xangô. De Exu a Oxalá, no passado, presente e futuro, os conhecimentos e saberes da cultura e mitologia africana indicam caminhos epistemológicos que pautam a narrativa do pensamento tradicional africano e evidenciam aspectos culturais, cosmológicos, filosóficos e sociais.
2006
Leci Brandão, Guerreira Verdadeira
No nosso segundo carnaval, femenageamos a bamba do samba, nossa madrinha, Leci Brandão. Mulher que abriu muitas portas. Pioneira, foi a primeira mulher a participar da ala de compositores da Estação Primeira de Mangueira. Nestes mais de 50 anos de carreira, Leci consolidou seu lugar de artista atenta e sensível às causas do povo negro.
2005
Rainha Nzinga
Rainha Nzinga foi o tema do primeiro carnaval do Bloco Afro Ilú Obá De Min. O desfile aconteceu em fevereiro de 2005. O grupo estava sendo formado ainda, éramos apenas 50 integrantes. Contamos com nossas composições a vida e feitos dessa incrível e destemida mulher africana e iniciamos, assim, uma série de belas femenagens e de precioso resgate histórico.